Ver e não tocar - essa é a máxima filosófica.
Como bem definiu Nietzsche, esta casta denominada pensadores parece não querer descer de seu intocável pedestal observatório, de onde julgam, concluem e desconcluem, inexoravelmente.
Cansado desse comodismo, não pelas nádegas dolores ou pelo acúmulo de ácido lático provindo da falta de movimentação, e sim devido ao cansaço oriundo da ausência total de experimentação, este, que nem lá nem cá se encontrava, começa a percorrer um longo caminho em busca do Horizonte - caminho tal muitas vezes tortuoso, outrora prazenteiro. Porém, quando o fôlego se esvai e a clareza de que não importa o quanto se ande, nunca se chega ao horizonte (chega nunca) toma conta, basta olhar o caminho percorrido, o lado oposto ao horizonte que tanto busco, para notar que, talvez, e nada mais do que talvez, talvez o que realmente valha a pena esteja no caminho, e não no objetivo em si.
Pois será aqui que descreverei minha viagens mais alucinantes por esse mundo muito louco! Calma filósofos! Banharei a narrativa com muita prosa filosófica! O Caminho do Dionísio que sai de sua caverna e se esborracha num precipício está só começando!
segunda-feira, 11 de junho de 2007
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